Patricia, aos 33 anos, descobriu um pequeno nódulo na mama direita que, depois de vários exames tranquilizadores, se revelou ser maligno.Patricia aceitou combater numa guerra que se apresentava injusta e desigual. Aceitou aprender que, nessa guerra, também podia agredir o outro, o cancro, e não apenas sofrer as suas agressões. Aceitou a responsabilidade de seguir tratamentos que podiam matá-la. Aceitou a responsabilidade de recusar outros.Dez meses depois, estava num estado de completa debilidade, mas as análises estavam normais. Mesmo após ter recuperado o cabelo, as cores no rosto, os quilos no corpo, não podia arriscar nenhum grito de vitória, mas... podia equacionar o que foi ganho e o que foi perdido. E fê-lo com "Biografia do Meu Cancro".7