Aquilo que começa como uma reunião sentimental entre um Oki Toshio a envelhecer e Ueno Otoko, a artista reclusa, acaba por se transformar numa sinistra vingança erótica. Pois Keiko, a jovem misteriosa e intensa que é amante e discípula de Otoko, está determinada a vingar a humilhação passada pela mulher mais velha - mesmo que isso signifique utilizar a própria beleza como arma. Movendo-se imprevisivelmente entre ternura e obsessão, serenidade e selvajaria, A Beleza e a Tristeza, confirma a reputação de Kawabata como um moderno mestre japonês que pode transformar o apertar de um obi em algo de infinitamente sugestivo e perverso.