Joan Robinson, economista keynesiana inglesa, apelidou, em 1962, de "bastardos neokeynesianos" aqueles que, alegadamente, seguiam as teorias de Keynes e que tentaram, depois, a grande síntese entre Keynes e a ideologia económica neoclássica. Também Paul Krugman os sentenciou: "Os modelos standards neokeynesianos não deixaram espaço para uma crise como esta, porque tais modelos, em geral, aceitavam a visão do mercado eficiente no caso do sector financeiro." («How did Economists get it so wrong?», in New York Times, 6 de Setembro de 2009.)