Será que nos dias de hoje ainda há fidalgos, alcoviteiras e judeus com o mesmo comportamento das personagens de Gil Vicente no seu Auto da Barca do Inferno? Isabel Zambujal descobriu-os em pleno século XXI e seguiu-lhes os passos até ao Cais. Cinco séculos depois, os defeitos e as virtudes dos passageiros mantiveram-se. Relendo a genialidade de Gil Vicente, a autora não resistiu a abusar do humor e da imaginação. Porque ainda é a rir que se castigam os costumes.