Esta é uma estória passada durante uma viagem de comboio, mas acima de tudo, é uma representação das nossas vidas bucólicas e rotineiras, pelos olhos e atos de um homem que passa duma vivência morna a uma reconciliação com a vida, durante essa mesma viagem, em que se limita a fitar e vivenciar a vida dos outros a um canto da carruagem; a observar a massa de gente, que se movimenta, inconscientemente. Desencontrado inúmeras vezes do mundo e de si mesmo, este homem tornou-se num animal enjaulado dentro de si próprio. Sem nenhuma excitação pelo admirável mundo novo, veloz, tão veloz que morremos antes de nascermos. Esta estória representa a metamorfose do Ser Humano e as leis fundamentais da vivência em sociedade.