Em "Arte e Crítica de Arte", Giulio Carlo Argan sustenta que "a cultura estruturalmente historicista se pode renovar reformulando as suas metodologias e tecnologias". Proposta de um "contributo à luta por uma intrínseca politicidade da cultura", este estudo insere-se numa maior questão, a de saber "se existem ou não afinidades profundas ou convergências finais entre os processos evolutivos de disciplinas fortemente diferenciadas, como são as que constituem o complicado "cloisonné" do saber contemporâneo". O autor relaciona a arte no séc. XX com uma série de domínios, tais como as ideologias políticas, a ciência, a literatura, o teatro, o cinema e a história.