«Embora a leitura [deste livro] seja muito fácil porque, como dissemos anteriormente, um dom da autora é tornar fácil o difícil, os temas e ideias expostos são muito profundos, com cada vez maior beleza se forem estudados com atenção (...).
Há que sentir, quando lemos estes ensinamentos, como se entrelaçam, sem causarem oposição, mas sim complementando-se (...). Esta Filosofia é Prática e de nada serve se não é posta em prática, se não se extraem dela elementos que possamos considerar como próprios. Não são produto da especulação nem da fantasia (...). São vivências, experiências de vida, destilações alquímicas destas mesmas experiências e um contributo generoso de uma alma para outra (...).»
José Carlos Fernández
In «Prefácio»
«O velho conselho de conhecer-se a si mesmo não perdeu actualidade; não podemos considerar uma acção proveitosa se não soubermos quem somos e quais as nossas habilidades e possibilidades. E uma vez que as conhecemos, há que exercitá-las de modo a termos alguma actividade que seja útil a nós e aos outros. (...)
Saber aproveitar as oportunidades. A vida está cheia de oportunidades, mas se caminharmos com os olhos fechados, jamais as descobriremos. Se nos fechamos nos nossos próprios conflitos e os ruminamos constantemente, perdemos energias e não saímos desse círculo vicioso, desprezando as mil e uma portas que o pretenso labirinto nos estava a oferecer.
Esforçar-se continuamente em amar, que é a melhor forma de compreender os outros. Ajudar alegre e generosamente os outros, que é a melhor forma de sentir-se bem consigo próprio.
Procurar o sentido da Vida e esforçar-se por encontrar o sentido da nossa própria vida. Nada sucede por acaso, e só obtém respostas aquele que as procura com espírito de sabedoria, com o valor de quem dá como certa a conquista.»
Delia Steiberg Guzmán