Hoje em dia o local de trabalho é um microcosmos da nossa, cada vez mais, diversificada sociedade, uma verdadeira manta de retalhos composta por diferentes culturas, raças, religiões e perspetivas. Não é segredo que a chave para um vibrante e produtivo ambiente é a comunicação entre colegas; porém, como comunicar com pessoas com quem se tem tão pouco em comum? No presente, compartilhamos muito mais com os outros do que imaginamos. Os cinco princípios de comunicação explorados nesta obra ajudam-nos a identificar o que temos em comum. Existe sempre uma ponte entre todos os elementos da equipa, a qual deve ser mantida perseverantemente a fim de estabelecer uma boa relação. A curiosidade é também uma chave para a comunicação e para encontrar a ponte de ligação entre todos os elementos. Outro princípio a desenvolver é o de que o que assumimos é o que obtemos. Se assumirmos que já conhecemos tudo acerca de uma pessoa, as nossas expectativas diminuem e com elas desvanece-se a capacidade de comunicação. O potencial de uma boa comunicação na empresa é, também, a assunção de que cada indivíduo é uma cultura. Fundamentarmo-nos em identificadores tradicionais leva a generalizações que nos inibem de compreender todas as complexidades que fazem de cada pessoa um ser único. Por último, o quinto princípio da arte de comunicar consiste em o fazer sem compromissos.
Como os nossos locais de trabalho e comunidades se tornam, cada vez mais, diversos em diferentes maneiras, o mais importante na comunicação é, pois, focalizar não naquilo que nos separa, mas sim em tudo o que possibilita a nossa aproximação a cada um dos membros que connosco ombreia; e este é o objetivo desta obra, procurar demonstrar que existe uma Arte de Comunicar capaz de fortalecer a aproximação que o mundo de hoje tanto teima em desunir.