Armando Alves, pintor há mais de quatro décadas, desenvolveu um trajecto que, tendo passado por fases mais ou menos bem definidas na regularidade do seu trabalho, atingiu na maturidade uma definição muito pessoal da actividade pictórica.
Se ao longo destas fases é notória a relação com as tendências artísticas, nacional e internacionalmente marcantes, mesmo aquelas que se acertaram pouco com a pintura, no período final da sua produção assiste-se a uma marcação bastante mais individualista e desprendida de referências na forma de encarar a pintura.