Neste seu romance Clara Pinto Correia mostra-nos os personagens de «Adeus, Princesa», saídos da planície alentejana para os desordenados subúrbios de Lisboa.
É uma narrativa negra e irónica, terna e impiedosa, da vida quotidiana no Portugal do início do século XXI.
A autora revela uma singular capacidade para captar as vidas e as vozes nesses «arredores» de Lisboa onde a dependência das drogas dos fármacos avança.
E, no final, assiste-se à queda das máscaras num crime cometido ao abrigo do direito de todos os Juízes possuírem a sua própria arma.
Clara Pinto Correia tem uma vasta obra de ficção ( conto, romance, literatura infanto – juvenil ) e história da ciência.