A tarefa de gerir a força natural do cérebro cabe a cada um de nós. Consciencializar-se do tipo de pensamentos, seleccionar as ideias, decidir os objectivos, formular e verbalizar as intenções, impregnar de firmeza as decisões e, ordená-las por prioridades são as funções utilizadas na gestão deste processo mecânico.
Esta gestão acontece a uma cadencia e velocidade que acaba por tornar rotina, desencadeando-se inconscientemente.
As reacções são de tal forma velozes que, na maioria dos casos, não damos por tal e nem se quer existe o hábito de reparar os efeitos e os impactos mais subtis que provocam.
Assim, criamos a perda e o ganho, o azar e a sorte, a falência e o êxito, o cansaço e a força física, a doença e a saúde em alternância, sem estarmos bem conscientes da nossa própria participação, desconhecendo a possibilidade, que existe em nós, de escolher uma ou outra situação.
Em cada um de nós existem funções cerebrais para construir os acontecimentos da vida e a evolução desejada.
Melhor ainda: o aparecimento da ideia, e mais particularmente quando se trata de inovação, vem acompanhada de todo um raciocínio que interfere sobre a sua realização.
Podem ser demasiado optimistas, o que é contraproducente.
Com a formação “Aprender a ser” estudam-se as possibilidades individuais correspondente à própria realidade, entende-se como aceder à própria coerência e discernimento.
Trata-se da aprendizagem em equilibrar o racional e em saber reconhecer, ouvir e escutar a intuição também chamada Inteligência emocional.
Precisa-se de ter em conta que vivemos em sociedade e que tudo o que queremos realizar carece ter, implicitamente, em atenção a realização ligado ao nosso bem-estar, a nossa utilidade à comunidade e corresponder ao comportamento cívico generalizado.
Não se trata de reinventar a humanidade mas sim de cumprir, com prazer e reconhecimento do nosso empenho, tudo o que é fundamental ao nosso equilíbrio, tanto em nós como nos espaços que abrangemos.
Esse é o objectivo comum ao qual a formação “Aprender a ser” propõe métodos para utilizar as ferramentas, existentes em cada um, e encontrar a via da concretização do padrão de felicidade que se quer alcançar.
À medida que constatamos o efeito instantâneo do significado das palavras, que confirmamos o efeito “boomerang”, só por masoquismo ou inconsciência iremos insistir em não considerar esta função cerebral.
Andar desiludidos gera desmotivação, que por sua vez tira o prazer e a vontade de viver: aparecem o mal-estar inexplicável, a depressão alimentada de químicos que, embora possa trazer uma sensação de alívio, não ajudam a encontrar as soluções.
Estamos actualmente a presenciar a um verdadeiro saneamento, de modo a restabelecer a verdade acerca dos comportamentos anti-sociais e abusadores de uma minoria.
O efeito das formações é de despertar a capacidade de estimular e produzir a própria força interior, melhorar a estrutura mental existente e encontrar o lugar que lhe pertence quando tudo parece estar virado às avessas.
As técnicas que propomos, criam a possibilidade de encontrar a realização pessoal, tanto na sociedade como na família e na actividade profissional.
Com o praticar, desde 1991, dos conhecimentos que comecei a ensinar em 1993, confirmei, por intermédio das pessoas que frequentam as formações ou/e em consultas individuais, que qualquer um possui esta força latente, mesmo nas crises mais dramáticas da existência e que aprender a geri-la, conscientemente, pode ser rápido.
A transformação na qual convêm aplicar-se:
-Limpeza mental de todo o tipo de preconceitos e ideias fixas que absorvemos, sem saber muito bem como e que foram alimentados, muitas vezes, por simples hábitos familiares;
-Selecção as intenções de transformações e despertar a coerência para obter a vida equilibrada cada um quer e pode aprender a ter.
Trata-se de criar naturalmente um novo hábito, o de formular os pensamentos utilizando um vocabulário mais adequado à eliminação de conflitos interiores, inibidores da realização pessoal e restaurar o equilíbrio psico-emocional.
É um processo que pode ser visto como uma ginástica cerebral e que permite despertar as funções existentes, que foram adormecendo ou ainda não utilizadas.