Quando apareceu Apenas uma estátua Equestre na Praça da Liberdade, em 1978, Fernando Assis Pacheco assinalou tratar-se de um livro feito com a "pungência de certas memórias obsidiantes".
Manuel Frias Martins, em Sombras e Transparências da Literatura, diz que esta obra se inscreve "naquele espaço literário português prenhe da própria realidade portuguesa, e que se define pelo forjar de uma atitude estética que rompe declaradamente o colete de forças de uma prática de escrita sobre a linguagem com isolamento da linguagem".
Na Seara Nova, José Manuel Mendes anota o que lhe parece ser um dos traços dominantes da ficção de José Viale Moutinho: "o mundo do fantástico, mesmo quando rondando as certcanias do alucinatório, continua ligado a uma lógica de clara matriz racionalista. Isto só não é contraditório como, a meu ver, dá a tónica, justamente, ao que na obra de Viale moutinho é testemunho, denúncia e até projecto".
Acrescenta que este livro livro é "a floração de um dos mais vivazes temperamentos novelescos da nossa mais recente literatura".
Basilio Losada considerou este um grande livro, afirmando que "inclui páginas que se contam entre o melhor que se escreveu em português nas últimas décadas."