Este livro apresenta um estudo sobre o panorama cultural nas décadas de trinta e quarenta. Toma como centro da análise a chamada "Política do Espírito", desenvolvida por António Ferro no Secretariado da Propaganda Nacional e mostra como, numa operação historicamente inédita, este dirigente político soube envolver com as cores da modernidade artística a ideologia conservadora do salazarismo. Mas o trabalho tenta, igualmente, verificar no interior do campo cultural, estrutura a estrutura, as práticas divergentes do figurino oficial.