"[...] O que resta afinal? A esperança, apesar de ela ir aparecendo e desaparecendo nas palavras deste livro. Angola, anos de Esperança - é o título destas memórias que, menos como historiador do que como cidadão e homem de cultura (que todos devemos ser), acabei de ler num instante. É um mundo de ficção, sem dúvida, assim como a História é uma ficção, embora uma ficção científica, modelada com objectividade pela razão e por métodos que se querem rigorosos, mas que não abandonam o mundo complexo dos sentimentos.
O livro de Américo de Carvalho aí fica para ser lido e nele se meditar. O seu autor passa a ser justamente conhecido, e reconhecido, e a sua obra é um traço vigoroso e apaixonado de história - a sua história, traçada sobre os momentos mais importantes da história de Portugal dos últimos anos".
Luís Reis Torgal