Neste seu “Amo-te como eu quero”, João Firmino transporta-nos para uma odisseia pelos recantos da sua/nossa condição humana, ora em prosa, ora em poesia, mas sempre de forma empolgada, convidando o leitor a render-se à força de uma forma de amar, de assumir quem se é como homem e como gente, nas suas conquistas e nas suas vulnerabilidades. Na busca de si próprio, de amar e de ser amando, encontramos nas palavras lidas, os silêncios, as sensibilidades e os arquétipos dos homens que amam outros homens, tal como eles querem. Trata-se, portanto, de um convite irrecusável, ora cru, ora apaixonado, a qualquer leitor que queira encontrar-se nas facetas de um ser real e projetado, e que se queira deixar embalar por um diálogo interior entre a identidade e o amor, ao qual ninguém ficará indiferente.
(Henrique Pereira, psicólogo e professor de Psicologia e Sexualidade
na Universidade da Beira Interior)
Há maior dor que a de perder alguém que se ama? Há algo mais sedutor do que amar e ser amado? Há algo mais excitante que seduzir e ser seduzido? Há algo mais doloroso do que descobrirmo-nos? Há algo mais espantoso do que descobrirmo-nos? Há outra forma de sermos nós que não seja com os outros, através dos outros e para os outros? Há algo mais belo do que a liberdade de podermos ser nós mesmos? Estas são algumas das interrogações sobre as quais João Firmino procura reflectir neste livro.
(São José Almeida, escritora e jornalista)