Onde está a memória neste edifício de paredes imaculadas e chão atapetado e silencioso? Onde está a memória das atrizes e dos atores e da sua voz? No contexto do projeto Memória (1964), o TNDM II convidou Alexandre Farto AKA Vhils a intervir nas paredes do Teatro Nacional, no coração da cidade – e não num prédio em ruínas ou numa nave industrial abandonada algures na cidade. Ao Rossio, no centro de Lisboa, poderá o Teatro Nacional funcionar como uma metáfora da cidade (im)perfeita? Através do olhar do fotógrafo Paulo Catrica, e dos textos de António Mega Ferreira, Vítor Pavão dos Santos e Carlos Vargas, este livro regista esse trabalho feito por Vhils no Salão Nobre do Teatro Nacional entre 18 e 21 de setembro de 2014.