Este talvez não seja o tom certo para um press release, mas pouco importa, serve para partilhar segredos. Andamos, autor e editor, há meses a discutir se devíamos apresentar este livro à sociedade como literatura de viagens. (Não que a dita se importe.) À primeira leitura parece isso mesmo, sendo escrito na primeira pessoa, passa a vida a descrever paisagens e desafios à autoridade, ao saber e ao destino em percursos supostamente verídicos por lugares tão distantes ou tão próximos como Moçambique, Indonésia, Índia, Turquia, Argentina ou Chile. Só que o autor foi um e voltou outro, o que raras vezes acontece na actual «literatura» de viagens, em que os outros voltam mais do mesmo…