Com os anos 80 nasceram os grandes executivos de topo, e com eles veio também a indisponibilidade para a família, pois isso implicaria trabalhar menos horas e nenhum trabalhador ao minuto podia chegar cedo a casa. Isso seria considerado um desrespeito pela empresa, uma falta de compromisso com o projecto. Epara quê? Para deixarem aos seus filhos um mundo que neste momento nada tem de interessante? Um mundo cada vez mais perigoso, onde os valores sociais fundamentais foram postos de lado e esquecidos? Uma crise sem precedentes?
É tempo de mudar. Ainda é tempo. Mas para isso, será necessária uma nova classe de dirigentes, uma lufada de ar fresco na sociedade global. Está nas mãos desta nova geração alterar este estado de coisas, criando empresas que atraiam uma «onda positiva» para os seus negócios. É urgente termos um mundo mais justo, mais solidário.
Este novo mundo global não tem sabido gerir o stress do seu próprio crescimento. Se nada for feito no curto prazo antevê-se um cenário sombrio ao futuro do capitalismo.