Hino a África e à vastidão das suas paisagens, retrato perfeito das cores, cheiros e gentes africanas.
«Em "África Minha", à boa maneira africana, Karen Blixen deixa-nos redescobrir o gosto de ouvir contar uma história.» António Marujo, Público
Hino a África e à vastidão das suas paisagens, retrato perfeito das cores, cheiros e gentes africanas, obra de culto, já muito se escreveu sobre África Minha. Mais do que um livro de memórias da autora, trata-se de uma homenagem a todo um continente.
Na obra, Karen Blixen descreve com detalhe os hábitos, culturas e rituais de somalis, massais e kikuius, por um lado, e o colonialismo inglês na África Oriental, tanto na perspectiva institucional como social, por outro. A isto se junta o retrato de um modo de vida em comunhão com a natureza e com aquilo que há de mais primitivo na humanidade e eis algumas das razões pelas quais o livro se transformou numa referência literária mundial.
Adaptado ao cinema por Sydney Pollack em 1985, com Meryl Streep e Robert Redfort nos papéis principais, também o filme alcançou o epíteto de uma das mais belas e comoventes películas da história do cinema.
Em Sombras no Capim, a continuação da história da autora na Quénia, Karen Blixen retoma a história cativante da sua vida no Quénia iniciada em África Minha. Com afecto e sensibilidade, estas histórias iluminam o seu amor tanto pelos africanos, pela sua dignidade e tradições, quanto pela beleza e exuberância das paisagens. Sombras no Capim é, assim, um capítulo final na apaixonante história de Karen Blixen sobre África.