Em «Afectos Obsessivos» as palavras são revoltadas e, como revoltadas que são, gritam com toda a intensidade a vontade imensa de mudar a insensibilidade do mundo. Os poemas explodem aleatoriamente no papel num misto de cores e cinzentismos aparentes... umas vezes obcecados pelo egoísmo dos corpos, outras vezes sussurrados e obcecados pelo egoísmo dos corpos, outras vezes atrevem-se a romper os limites do peito e a alma obsessiva da poesia funde-se com a prosa murmurada aos pedaços.