Poucos arquitetos modernos estudaram com tanta intensidade a questão da habitação, decoração interior e cultura nas metrópoles urbanas como o tcheco Adolf Loos.
Loos revelou-se uma figura incômoda, porque como pessoa, apoiava a corrente artística avant-garde; como arquiteto, realçava igualmente a importância dos valores tradicionais do classicismo. Segundo Loss, "um arquiteto não é mais que um mestre de obras que aprendeu latim".
Escreveu no jornal Neue Freie Presse, em 1898: "Para um arquiteto, todos os materiais têm o mesmo valor, mas não são homogeneamente adequados a todas as suas tarefas. A tarefa do arquiteto é proporcionar um espaço aconchegante e caseiro. Os tapetes são aconchegantes e caseiros. (...) a tapeçaria necessita de uma armação estrutural para os colocar no lugar correto. Inventar esta estrutura é a segunda tarefa do arquiteto."