Em ABAHN SABAN DAVID, as personagens estão fachadas dentro de uma casa e lá fora parece não existir nada além da morte, solidão e desespero.
Era um dos textos preferidos de Marguerite Duras.
É talvez o mais violento e o mais difícil - por vezes, no limite da inteligibilidade.
Tem poucas páginas.
E, no entanto, não precisa de ter mais para a autora dizer o que há para ser dito sobre o comunismo, os campos de concentração, a II Guerra, a Utopia e a Revolução.
Lá fora é Staadt, quer dizer Auschstaadt, quer dizer S. Thala - os seus leitores sabem o que isso significa.
ABAHN SABAN DAVID é também um filme, Jaune le Soleil.
Esteve para se chamar L?Ecriture Bleue.
E, como ela disse, é um poema.