Há um rapaz de 13 anos na transição da infância para a adolescência. Há um mundo que se reaprende constantemente a olhar e a pensar. Há as férias de verão, sempre tão especiais nessas idades. Há desejo, esperança e expectativa. Há também medo, angústia e muitos sentimentos contraditórios. Há pais que estão ausentes, mais envolvidos nos seus próprios problemas do que disponíveis para cuidar do filho. Há avós que os substituem. Há a necessidade de ser amado. Há, também, a vontade de amar. Há música, como elo de comunicação entre a vida e amorte. Há a vida, a morte e a procura de um sentido para ambas. Há a memória dos afectos. Há o que aconteceu antes, o que se passa agora e o futuro que ninguém sabe o que trará. Há, por fim, o que as palavras não dizem sobre essa aventura que é crescer.